Sabe quando tudo muda tão rápido que fica até difícil listar os ocorridos de um mês atrás? Ou quando alguém te pergunta o que houve e você não faz ideia de como começar?
Em um momento estamos lá, levando nossas vidas no piloto automático, no outro, assim sem aviso prévio ou alerta, acontece a explosão, a modificação intensa, a "bagunça", como alguns amigos meus descrevem.
Eu costumo dizer que viver de forma estagnada não é viver realmente. Esses solavancos na vida, essas reviravoltas são como se Deus olhasse pra nós e falasse "Ei, querido! Vai ficar nessa até quando?".
Não é fácil reorganizar a vida, até porque ficamos com a ideia de que ela deve voltar a ser o que era antes. Mas veja, se fosse para continuar como estava não haveriam motivos para reorganização. Tudo continuaria no maquinal, na mesmice.
As vezes me assusto em ver como alguns jovens estão escrevendo suas histórias. Um clichê imenso e tedioso, o qual se visa a reprodução das novelas teens e dos seriados, só que menos interessantes- por incrível que pareça. Esses jovens precisam de solavancos, precisam acordar do sedentarismo precoce, precisam salvar-se desse mar de tédio e hipocrisia.
Não me entenda mal! Não estou dizendo que a vida deve ser cheia problemas, mas estou GRITANDO que ela precisa de desafios. Esses furacões e tempestades são ótimos no quesito "levante daí e tome vergonha na cara! Pare de tentar viver uma vida falsa".
Há tantas oportunidades por aí. Nós só precisamos sair da caixinha.
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