Alguém. Alguém que ainda ei de conhecer me colocou numa estrada, e
eu sei que é por um objetivo MAIOR, e é esse objetivo que me faz seguir. Nessa
estrada, repleta de árvores dos mais variados tipos, eu vou andando.
No comecinho, bem no comecinho, fui
presenteada. Um vaso de cores celestes me foi concedido para que fosse minha
base, parte de mim. Esse vaso continha uma linda família, uma mãe, uma avó e
três irmãs só pra mim (o pai se perdeu no caminho). Uma honra, um tesouro que guardarei até o fim dos
tempos.
No meio do caminho encontro peças que são
a chave para uma caminhada feliz, são essas peças que me fazem rir nas noites
chuvosas, peças raras, e muito difíceis de cuidar e que agradeço sempre por ter
encontrado.
Num determinado ponto da estrada, repleta
de árvores dos mais variados tipos encontro um pequeno rio, lindo, cintilante,
um rio cuja missão é cuidar de mim e eu dele. Um rio que me reflete, que me
entende, que me quer bem. Com o vaso recolho um pouco do rio e levo comigo, o
vaso, as peças-chave e o rio.
Avisaram-me, porém, que nessa estrada nem
tudo são presentes, que coisas ruins e escuras estavam me esperando também e
que eu deveria enfrentar esse inimigo com fé e força. E não tardou muito e a
tal coisa apareceu. Teve momentos que pensei em desistir da batalha, mas
lembrei do Alguém, do vaso, das peças-chave e do rio. E finalmente venci!
Continuei a jornada, andei, andei, andei
muito, até que não pude mais, até que avistei muro, e no muro havia uma porta
que se abriu para mim. Ali, naquele momento, percebi que tinha cumprido o
objetivo que me foi dado. Passei pela porta...
O que tinha atrás da porta? Ora, só as
coisas mais lindas e perfeitas, melhor lugar que alguém pode estar. E lá
conheci o Alguém, e revi o vaso, as peças-chave e o rio.
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